Condicionamento físico na gravidez pode trazer riscos futuros
“Bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém”, moderação é a palavra de ordem. E o bom senso é nunca trocar o foco da gravidez pelo condicionamento físico.

Mary helen Bowers na 39a semana de gestação Instagram / Reprodução
Muitas mulheres continuam pegando firme na malhação, mesmo durante a gestação. Há três anos bombou na internet casos, como da bailarina Mary Helen Bowers, de 34 anos, que continuou seus treinamentos durante toda gestação. Profissionais da saúde recomendam vários tipos de exercícios durante a gestação: caminhadas, musculação, hidroginástica e alongamento são algumas das indicações mais usuais.
Academias possuem programas de condicionamento físico especifico. Como é o caso da Competition [http:// www.competition.com.br] com o Programa Futura Mamãe, que oferece prática de atividades físicas para ajudar a
a mulher a enfrentar as mudanças típicas da gravidez com saúde, busca preparar o corpo da futura mamãe para o parto e promete ser um ponto de encontro entre as gestantes, que podem trocar experiências.
Mas como diz um bom e velho conselho das nossas avós, “bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém”, moderação é a palavra de ordem.
E o bom senso é nunca trocar o foco da gravidez pelo condicionamento físico.
É o que nos explica no vídeo abaixo o o Dr. João Douglas Gil, Professor do Curso de Pós-graduação em Fisiologia do Exercício na UNIFESP
Além do mais, engravidar é o ato entrega física e emocional para gerar uma nova vida e, mesmo com toda preocupação estética que vive nossa sociedade, não deve nem passar pela cabeça das mamães a mera lembrança de exercícios abdominais.
Fique esperta:
1) Normalmente a intensidade e a característica do exercício acaba sendo prejudicial a saúde.
2) A gravidez fisiologicamente é um “descondicionamento”, você perde capacidade física na gestação. Tentar condicionar fisicamente é exigir de um metabolismo que não tem estrutura para isso, a energia está voltada para o bebe.
3)Pesquisas medindo qual o efeito do exercício de alto impacto numa criança cuja mãe fez atividade física intensa depois de 5, 10 ou 15 anos pós-nascimento tem indicado aumento do número de crianças com altos níveis de dislexia, depressão, alto grau de bipolaridade, problemas cardíacos ou diabetes precoce e obesidade na infância.